urante a próxima reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo, marcada para semana que vem, a Arábia Saudita vai apoiar a realização dos maiores cortes possíveis na produção, dizem pessoas a par do plano.
Os dirigentes o Federal Reserve (Fed) disseram que um aumento na taxa referencial de juros do banco central dos Estados Unidos pode ocorrer num período “relativamente breve”, se os dados continuarem mostrando uma melhora da economia americana.
Em vez de acabar com o Nafta, o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, o presidente americano eleito Donald Trump e seus conselheiros parecem prontos para realizar mudanças expressivas ao acordo que regula o comércio dos Estados Unidos com o México e o Canadá.
O mercado de renda fixa concluiu rapidamente que a vitória surpreendente de Donald Trump nas eleições americanas vai elevar a inflação. Mas as reações imediatas têm sido exageradas.
Economistas apostam que as propostas dos políticos republicanos para reduzir impostos e investir em infraestrutura vão representar um estímulo fiscal significativo e impulsionar o crescimento econômico americano principalmente a partir de 2018.
Embora Trump não seja economista, ele está articulando uma visão que vem ganhando força entre economistas e financistas: mesmo que os juros superbaixos não produzam inflação, eles podem causar mais mal do que bem.
Em sua investida para conquistar a Casa Branca, Donald Trump prometeu virar de cabeça para baixo uma estrutura global de poder que estaria beneficiando as grandes corporações. Agora, vários financistas de Wall Street e outros líderes empresariais de sucesso estão na fila para ocupar cargos de destaque no governo do novo presidente.
O triunfo eleitoral de Trump, ao mexer com os mercados financeiros globais, poderá frustrar os planos das autoridades do Federal Reserve (Fed) de aumentar as taxas de juros de curto prazo na reunião do próximo mês.
O Federal Reserve, banco central americano, manteve as taxas de juros de curto prazo estáveis ontem e enviou novos sinais de que espera elevar os juros em dezembro, em sua última reunião programada este 2016.
Depois de ter sido dada como morta, a inflação está gradualmente voltando à vida nos Estados Unidos. Não é uma volta impetuosa. Na verdade, ela ainda está abaixo dos 2% ao ano que o banco central americano.
Apenas algumas semanas depois de assumir o cargo de economista-chefe do Banco Mundial, Paul Romer já está procurando agitar a envelhecida instituição de apoio ao desenvolvimento.
A má conservação dos campos mais antigos, que são responsáveis pela maior parte da receita da Venezuela, é uma das principais razões por que a produção de petróleo do país está caindo mais rapidamente do que a dos demais grandes produtores de petróleo.
Um número crescente de investidores e formuladores de políticas, vendo a impotência dos principais bancos centrais do mundo para estimular uma economia global anêmica, está defendendo a volta dos gastos públicos.
Longe de ser um sábio onisciente, Alan Greenspan era assolado por dúvidas quanto ao rumo que o Fed deveria seguir. Ele se perguntava em voz alta se a calma na economia e a celebração de sua própria reputação não poderiam acabar provocando problemas.
A China, há muito o chão de fábrica do mundo, também está assumindo o controle de uma fatia maior da cadeia mundial de suprimentos e, com isso, provocando uma mudança na dinâmica do comércio global, à medida que reduz suas importações.
A confiabilidade das estatísticas da China foi posta novamente em dúvida ontem, após o governo ter divulgado que a economia chinesa cresceu a uma taxa anual de 6,7% pelo terceiro trimestre consecutivo.
As cotações das ações nos mercados de todo o mundo vêm há quase 30 anos sendo impulsionadas pela aceleração do comércio global e o fluxo mais livre de capitais. Mas o enfraquecimento da globalização está forçando gestores de ativos a repensar suas estimativas para a direção futura das bolsas.
O governo da Venezuela começou a desmontar os controles de preços, uma mudança radical nas políticas do presidente Nicolás Maduro destinada a conter os protestos que se espalham pelo país. Mas a medida também agrava a já elevada inflação venezuelana.
Os Estados Unidos vão necessariamente se deparar com um de dois cenários: ou o próximo presidente terá que lidar com uma recessão durante seu mandato, ou o país terá a mais longa expansão econômica de sua história.
Alguns líderes populistas estão se valendo de eleitores insatisfeitos para ressuscitar políticas protecionistas que vêm sucedendo as crises desde os anos 30. As incertezas quanto a eleições, referendos e mudanças de liderança em vários lugares já parecem afetar os negócios em todo o mundo.
Uma queda duradoura nos preços das commodities está forçando exportadores de matérias-primas no mundo todo a reformar suas economias. Para alguns países da América Latina, o ajuste à nova realidade significa voltar ao básico.
Stanley Fischer, o vice-presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, disse ontem que a decisão de manter as taxas de juros inalteradas na reunião de setembro do banco central foi muito apertada e que acredita que daqui em diante os aumentos das taxas de juros serão apenas “graduais”.
Um dos principais quebra-cabeças da economia global no momento é a desaceleração do comércio. E ela é preocupante pelo que pode provocar no longo prazo na saúde da economia global. Em parte, isso é fruto da crescente oposição à globalização.
Reduzir o déficit reajustando acordos comerciais e impondo tarifas é a base da plataforma política do republicano Donald Trump, mas o restante de seu plano econômico deve provocar o oposto: um maior déficit comercial.
Na batalha global para impulsionar o crescimento, a experiência canadense em gastos estatais está criando um modelo a ser testado por outras grandes economias do mundo. O governo de Justin Trudeau planeja investir pesadamente em benefícios fiscais e infraestrutura, uma aposta ousada para injetar vida em uma economia abatida pelo colapso dos preços das commodities. Mas será que vai funcionar?
O México realizou recentemente uma ação de subvenção estatal curiosa: um programa de US$ 1,3 bilhão para distribuir perto de 10,5 milhões de televisores de tela plana para a população pobre do país. Mas pessoas a par da compra dos aparelhos dizem que o processo foi marcado por corrupção nas últimas fases.
As velhas tensões sobre o livre comércio estão ressurgindo na União Europeia. Ela hoje pode estar profundamente integrada na economia mundial, com um em cada sete empregos dependendo das exportações. Mas a opinião pública está cada vez mais desconfiada da globalização.
Um estudo da Escola de Administração Saïd, da Universidade de Oxford, causou sensação ao argumentar que os projetos que os observadores externos frequentemente exaltam como uma mostra da força da China têm levado, de fato, a um desperdício monumental.
Em muitos aspectos, a economia dos EUA aparece bem nos últimos meses. A produção industrial vem aumentando. Os gastos do consumidor estão a contento. Foram criados 151 mil novos empregos em agosto. Ainda assim, há economistas que acreditam no risco de recessão.
A cúpula das principais economias, que deveria ser um momento de glória para a China, coincide com uma reação mundial adversa à globalização - e a China é responsabilizada por boa parte dela.
A expectativa era de que a UE e o Canadá iriam ratificar, este ano, um dos maiores e mais complexos acordos comerciais dos últimos anos. Em vez disso, o acordo, em elaboração há sete anos está se revelando um teste sobre se tais pactos podem ser viabilizados.
Além de serem uma amostra do nível a que chegou o debate, os pesados ataques pessoais entre os candidatos à presidente dos EUA também levantam uma questão mais prática: É esse tipo de campanha que vai inspirar as pessoas a votar no dia das eleições?
Apesar de a tecnologia ter invadido a agricultura dos EUA, muitos operadores de commodities e analistas de bancos dizem que nada supera uma visita às regiões produtoras para que eles possam avaliar o tamanho e a qualidade das safras de milho e soja.
Começa amanhã nos EUA a feira anual “Farm Progress”, que reúne milhares de agricultores para ver as novidades apresentadas pelas maiores empresas agrícolas do país. O evento deste ano, porém, ocorre em meio a um dos períodos econômicos mais sombrios do cinturão agrícola americano em muitos anos.
As importações chinesas estão abocanhando um pedaço maior do mercado americano de alumínio, fornecendo embalagens para produtos como salgadinhos, comprimidos e iogurtes.
Criado para se contrapor à ascensão da China, o problemático acordo comercial da região do Pacífico, defendido pelo presidente Barack Obama, pode se tornar um fracasso da política externa americana na Ásia.
Uma fábrica chinesa perto de Xangai está recorrendo a um novo tipo de trabalhador para manter sua vantagem competitiva na montagem de dispositivos eletrônicos: pequenos robôs projetados na Alemanha.
A receita dos agricultores americanos está rumando para seu quarto ano consecutivo de retração em 2016, pressionada pela expectativa de safras recorde de milho e soja, que deverão reduzir ainda mais os preços das commodities agrícolas.
O pagamento em dinheiro foi lançado no país em maio, visando atrair usuários que não possuem cartões de crédito ou não querem incluir seus dados bancários em um aplicativo, o que intensificou os confrontos com taxistas.
A cruzada em busca de papel higiênico de Marisol Sayago começa logo após o amanhecer com uma viagem de ônibus por mais de 60 quilômetros em estradas andinas sinuosas até um centro comercial na Colômbia.
Quando as importações do México, do Japão e dos tigres asiáticos, como Taiwan, dispararam nos EUA, muitas cidades conseguiram se adaptar. Mas com a China foi diferente. O surgimento do país como uma potência mundial do comércio golpeou a economia americana de forma mais violenta que os economistas e legisladores previram na época ou perceberam anos depois.
Pela primeira vez nesse ciclo atual das eleições presidenciais nos Estados Unidos, a maioria dos economistas consultados numa pesquisa do The Wall Street Journal disse acreditar que as incertezas relativas à disputa estão prejudicando a atividade econômica do país.
Depois de ter fechado uma série de contratos multibilionários com empresas estrangeiras para fabricar peças de helicópteros, aeronaves e trens nos últimos anos, a Índia enfrenta dificuldades para encontrar pessoas qualificadas para produzi-las.
Na esperança de um milagre econômico que possa salvar seu país, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, depositou toda sua confiança num professor marxista espanhol com tanto poder que Maduro o chama de “Jesus Cristo da economia”.
Os aumentos de salários e de renda nos Estados Unidos ganharam um impulso significativo desde a última eleição presidencial, mas, ainda assim, os eleitores continuam profundamente infelizes.
A vitória de uma pequena empresa chinesa em uma disputa de patentes com a Apple reflete os esforços que a China vem fazendo para melhorar a proteção da propriedade intelectual e que frequentemente prejudicam as empresas ocidentais — mas que às vezes também podem trazer benefícios.
Para atender os super-ricos, aviões jumbo, como o 787 da Boeing e o A350 da Airbus, estão sendo transformados em jatos particulares a um custo que pode superar US$ 300 milhões.
Nos últimos anos, as autoridades chinesas fortaleceram as leis, ofereceram recompensas em dinheiro para os proprietários das patentes e criaram tribunais especializados para julgar disputas de propriedade intelectual.
Durante décadas, a economia chinesa floresceu por meio de exportações de baixo custo produzidas com mão de obra barata. Essa era está chegando ao fim devido à alta dos salários, o excesso de produção e a concorrência do Vietnã e de Bangladesh.
O Gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aprovou ontem um pacote de estímulo governamental de 28 trilhões de ienes (US$ 274,4 bilhões), no mais recente esforço para destravar a empacada economia do país.
A pequena expansão de 1,2% da economia dos EUA no segundo trimestre pegou a maioria dos economistas e analistas de Wall Street de surpresa. Ela ficou bem abaixo da previsão do mercado, em torno de 2,6%.
Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA, não compartilha a visão tradicional de seu partido sobre comércio e economia. Ele não os vê como uma forma de cooperação em que todos ganham, mas sim uma competição onde alguém tem que perder para outro ganhar.
Os mercados de dívida e ações têm enviado sinais totalmente divergentes desde que o Reino Unido decidiu deixar a União Europeia. Enquanto os rendimentos dos títulos caem, indicando pessimismo dos investidores, as bolsas continuam subindo. Mas há uma forma de conciliar esses sinais conflitantes.
A Food and Drug Administration (FDA), agência responsável pelo controle de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, aprovou recentemente um série de intervenções para tratamento de obesidade sem a necessidade da tradicional cirurgia bariátrica.
O presidente do Banco Central Europeu exortou outros bancos centrais a coordenar melhor suas políticas monetárias para confrontar o problema de uma inflação baixíssima numa era de crescimento global lento.
Os esforços dos bancos centrais para reavivar o crescimento econômico e a inflação sofreram mais um golpe com a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia. A votação gerou ansiedade e incerteza que vão reduzir investimentos, contratações, salários e preços.
A chanceler alemã Angela Merkel alertou que o Reino Unido não terá permissão para escolher apenas as partes mais vantajosas de sua filiação à União Europeia depois que deixar o bloco.
O referendo foi um divisor de águas em duas tendências relacionadas: a crescente oposição às políticas estabelecidas e a retração da globalização, criando espaço para o fortalecimento de mais políticas nacionalistas.
Apesar da pior queda de preços registrada em uma geração, muito petróleo tem jorrado dos campos localizados na costa da Louisiana e do Texas. Esse combustível está parcialmente anulando a queda na produção das regiões de xisto e elevando a produção total dos Estados Unidos.
Para entender por que a União Europeia tem uma reputação tão ruim entre tantos cidadãos e empresas, um bom lugar para começar é a prolongada briga em torno do glifosato, o principal ingrediente do Roundup, da Monsanto, e outros herbicidas.
Caso o Reino Unido decida deixar a União Europeia no referendo de hoje, o continente será abalado em suas bases políticas. E mesmo que os britânicos optem por permanecer no bloco, ele talvez nunca mais volte a ser o mesmo.
Analistas ansiosos receiam que, se o referendo de hoje decidir que o Reino Unido vai deixar a União Europeia, os mercados britânicos vão afundar e o país vai cair numa recessão. Essas previsões são provavelmente exageradas e, em grande parte, um chute.
Muitos donos de pequenas empresas e gestores de fundos dizem que ficariam melhor fora do regime regulatório da UE. Mas a maioria das grandes empresas que opinaram sobre o referendo de amanhã defende que os eleitores britânicos votem pela permanência na UE.
Com as pesquisas mostrando uma votação muito apertada na quinta-feira e com desfecho difícil de prever, muitos dos maiores empregadores do país têm, nas últimas semanas, redobrado seus esforços para dar abertamente seu apoio ao voto de permanência na UE. O empresário Richard Branson, lideres da BP, Diageo e de várias montadoras têm feito campanha.
Embora gigantesca expansão feita no Canal do Panamá não seja capaz de ajudar o setor de transporte marítimo no curto prazo, as mudanças são vitais para o comércio internacional do Ocidente no longo prazo.
Antes de tomar o próximo gole de café, considere que alguns dos grãos utilizados para fazer a bebida podem ter sido colhidos na década passada. As sacas de café arábica que foram estocadas quando os preços estavam em queda, em 2013, estão agora saindo dos armazéns e inundando o mercado com grãos de até nove anos de idade.
O volume de negociações dos contratos da commodity na bolsa de Dalian quase triplicou em maio ante o mesmo mês de 2015, e os preços do contrato de referência já subiram 40% neste ano.
A desaceleração dos investimentos privados na China em maio ofuscou o otimismo proporcionado por outros dados econômicos, o que influenciou na queda de 3,2% das ações em Xangai ontem e alimentou o temor de que o crescimento no segundo trimestre possa ser menor que no primeiro.
Preocupado com o fato de que seus fabricantes de baixo custo estão perdendo terreno para países mais competitivos, o governo chinês vem dando incentivos para que esses fabricantes se mudem para regiões chinesas onde os custos são menores.
O Reino Unido pode estar a menos de duas semanas do caos político, constitucional, diplomático e econômico. Pelo menos essa é a preocupação das autoridades encarregadas de planejar as consequências do referendo de 23 de junho.
Os EUA e a China, que enfrentam pressões políticas crescentes em casa, estão vendo as tensões econômicas atingir o pior ponto em anos por causa das práticas cambiais e comerciais. Os atritos entre as duas maiores economias globais podem crescer se as políticas internas colidirem com um crescimento já fraco.
Com duas semanas para a realização do referendo sobre a permanência ou não da Grã-Bretanha como membro da União Europeia, o primeiro-ministro David Cameron estava esperando que sua campanha para “permanecer na UE”, chamada de “Remain”, estivesse na dianteira. Mas isso não é o que está acontecendo.
A Opep encerrou sua reunião de ontem sem ter chegado a um acordo sobre a produção, dando continuidade a uma política de não intervenção que, segundo seus integrantes, pode testar a relevância do grupo de uma nova forma: com uma escassez de oferta.
Dados econômicos reforçam evidências de que o atual crescimento medíocre da economia americana não é só um efeito colateral da Grande Recessão, e sim parte de um distúrbio mais profundo que antecede e que, na verdade, pode ter ajudado a ocasionar a crise.
A recessão iniciada em 2007 e a crise financeira de 2008-2009 amedrontaram e traumatizaram os eleitores americanos de uma maneira mais profunda e mais permanente do que se constatou antes.
Os líderes do Grupo dos Sete principais países do mundo industrializado discutiram maneiras de estimular a economia mundial, mas pareceram discordar sobre as ameaças ao crescimento e exatamente como combatê-las.
O primeiro-ministro Shinzo Abe espera obter alguma ajuda do seu grupo de amigos do G-7 esta semana para o seu plano de sustentar a economia japonesa com mais gastos do governo.
Nas visitas que vai fazer nesta semana ao Vietnã e ao Japão, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentará virar a página de dois capítulos profundamente marcados na história das guerras americanas.
A economia do Japão teve forte recuperação no primeiro trimestre, complicando as decisões que o premiê Shinzo Abe terá de tomar sobre a necessidade de mais incentivos fiscais no país e a prevista elevação do imposto sobre as vendas.
Os prováveis candidatos à presidência dos EUA, Donald Trump e Hillary Clinton, prometem rejuvenescer a economia do país. Enquanto isso, o longo processo para eleger um deles criará obstáculos para qualquer um alcançar essa meta.
Sete anos depois do fim da recessão, cerca de 14 milhões de pessoas ainda estão procurando emprego no país ou só têm empregos de meio período porque não conseguem encontrar trabalho em tempo integral.
O governo da Etiópia precisa de dólares para obras de infraestrutura e, por isso, tem metas ambiciosas de aumentar as exportações de café arábica, beneficiando-se da demanda mundial por seus grãos de alta qualidade. O grande consumo interno, porém, é o principal desafio.
Os bicos como trabalhos de motorista para o Uber ou aluguel de um quarto pelo Airbnb, estão beneficiando mais os americanos de maior renda, o que questiona a teoria de que essa nova tendência ajudaria a reduzir a desigualdade.
As autoridades estão voltando a sua mira para um novo grupo de alvos: economistas, analistas e repórteres com opiniões pessimistas sobre a economia chinesa. Elas têm alertado verbalmente comentaristas cujas posições públicas sobre a economia não estão em sintonia com as declarações otimistas do governo.
A economia da Índia se expandiu 7,3% no ano passado, superando a de todos os outros grandes países, inclusive a China, pela primeira vez em quase 20 anos. Mas, como é o caso da maioria dos países em desenvolvimento, a economia indiana não é fácil de ser calculada.
Um grupo de notáveis economistas britânicos rebateu as alegações de que o Reino Unido ficaria mais pobre se deixasse a União Europeia, num anúncio feito na esteira de uma série de previsões sombrias para a economia britânica se os eleitores optarem por deixar o bloco em um plebiscito em junho.
Os problemas estão aumentando nos maiores portos do mundo — de Xangai a Hamburgo — em meio a uma desaceleração do comércio mundial e o fim calamitoso de um boom global das commodities.
O Federal Reserve, banco central americano, manteve intacta sua taxa referencial de juros de curto prazo e indicou que planeja agir de forma cautelosa, citando os indicadores econômicos conflitantes dos EUA e as persistentes preocupações com a inflação baixa e a economia mundial.
O Brasil já experimentou quase todo tipo de governo, de imperadores e ditadores a democratas e ex-marxistas. E quase todos compartilharam o compromisso do Estado de Leviatã como o motor do progresso.
A indústria de tecnologia, onde a escassez de talentos está fazendo a remuneração nos Estados Unidos ultrapassar bem mais que US$ 100 mil por ano, domina uma nova lista de companhias americanas que oferecem os maiores salários.
A Arábia Saudita está negociando um empréstimo de US$ 10 bilhões com bancos internacionais, num momento em que o reino árabe busca cobrir um déficit orçamentário causado pela queda dos preços do petróleo, de acordo com cinco executivos de bancos próximos à transação.
A União Europeia acusou o Google de pressionar os fabricantes de celulares e firmas de telecomunicação a tornar seu sistema de busca o padrão de seus aparelhos. O bloco apresentou novas acusações antitruste que têm como alvo as iniciativas do Google para promover seu principal gerador de receita: seu motor de buscas on-line.
A decisão da Arábia Saudita de rejeitar um plano internacional para limitar a produção de petróleo pode levar ao extremo a situação de alguns países produtores, em meio a um período de preços baixos que já dura quase dois anos.
Crescem os temores de que não haverá espaço de manobra o suficiente para minimizar o impacto nos países emergentes de uma próxima rodada de aumento dos juros nos Estados Unidos.
Com 187 milhões de pessoas, e trilhões de dólares em petróleo inexplorado, a Nigéria deveria ser o motor de crescimento da África. Em vez disso, o país se tornou um símbolo da rapidez e da intensidade com que os preços baixos do petróleo vêm afundando os mercados emergentes.
O capital vem saindo dos mercados emergentes durante vários anos, afugentado por uma desaceleração do crescimento. Curiosamente, nenhum grande país emergente entrou em estado de falência por causa disso.
O Brasil está sendo golpeado por uma profunda recessão, uma crise política e a epidemia do vírus zika, mas numa área o país continua sendo uma potência mundial: a agricultura. Neste ano, o Brasil deve registrar uma safra recorde de soja e uma quase recorde de milho.
Muitos dirigentes de bancos centrais querem que as economias avançadas aumentem os gastos públicos para tirar a economia mundial do marasmo em que se encontra. Mas convencer os políticos está se mostrando difícil.
Pré-candidatos à presidência dos EUA têm descrito um país assolado por bens importados baratos, perda de empregos para a globalização e ondas de imigrantes ilegais. Mas a realidade desde a recessão global tem sido bem mais complicada. Há indícios de que a outrora internacionalização inexorável da economia mundial esmoreceu.
Greg Ip
Para os mercados emergentes, há semelhanças perturbadoras entre 1997, quando a desvalorização da Tailândia desencadeou uma crise que tomou conta da Ásia e logo se arrastou pela Rússia e América Latina, e o presente. A boa notícia é que muita coisa mudou.
À medida que a recuperação da economia dos EUA se prolonga e o cenário em outros países se torna mais nebuloso, as autoridades americanas começam a se preocupar com a próxima recessão.
A falta de dados de inflação do governo da Venezuela levou economistas e analistas a criar seus próprios indicadores, baseando seus cálculos em dados variados, desde evidências informais até a receita fiscal do governo e empréstimos do setor bancário.
Por David Wessel
Muitos livros foram escritos, e outros virão, sobre como evitar uma nova crise financeira. Mas eis aqui uma questão importante: O que os últimos anos nos ensinaram sobre como acelerar a recuperação depois que uma economia sofre um grave choque financeiro?
Nesta época de incerteza nos investimentos convencionais, financistas profissionais e outros indivíduos estão comprando obras de arte para diversificar suas carteiras e, com um pouco de sorte, ter grandes retornos.
A Nicarágua quer seguir os passos de outros países, como Vietnã, Colômbia e Croácia, que superaram histórias difíceis e se transformaram em lugares desejados. Os seus vizinhos da América Central Costa Rica e Panamá estão atraindo construtores de luxuosos resorts.
Não muito tempo atrás, parecia que os países do bloco conhecido como Brics poderiam fornecer um poderoso motor de crescimento para a economia mundial. Não conte com isso em 2013.
A crise econômica da Itália deixou o Harry's Bar, famoso bar de Veneza amado por gente como Ernest Hemingway e Aristotle Onassis, quase a ponto de fechar.
Desde gigantes da indústria de energia como Halliburton Corp. e Schlumberger Ltd. até firmas menores, como a Ecologix Environmental Systems LLC, muitas empresas estão em busca de tecnologias para reutilizar a água que sai dos poços após o fraturamento hidráulico, ou "fracking" — processo que injeta água e produtos químicos em alta pressão para extrair petróleo e gás das formações de xisto.
De grandes multinacionais a emprendedores solitários, empresas do mundo todo estão de olho no que pode ser uma das últimas grandes, ainda que instável, fronteiras empresariais do mundo.
O Estado americano de Washington está registrando a segunda maior safra de maçã de sua história, mas os agricultores alertam que podem ter que deixar até um quarto de sua produção apodrecer porque não há catadores suficientes.
David Wessel
Antecipar surpresas? Bom, elas não seriam surpresas se pudessem ser antecipadas. É melhor perguntar: Onde é mais provável que o senso comum esteja errado quanto à economia em 2012?
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