Em um debate sobre gênero e política, Assucena explicou que as travestis são vistas como seres da meia noite e que colocar a cara no sol é uma revolução. Que cada vez mais o Sol e os holofotes estejam virados para mulheres como ela. A revolução, amigos, é trans e negra.
Gravada em frente a uma plateia, a nova sitcom (ou já nem tão nova assim) da Netflix é um prato cheio para quem gosta de comédia. Com personagens que abusam do pastelão, do mau humor e da sagacidade, a obra já tem a sua segunda temporada confirmada pelo serviço de streaming. Em seu conceito original, "comédia" é tudo aquilo que termina bem, sendo assim o oposto da tragédia, mas The Ranch caminha por todo o oposto para nos arrancar risos e gargalhadas.
É muito comum que estrelas sejam crucificadas por atacar questões "sérias" ou "feministas". Mas a realidade é que elas têm o poder de colocar certos temas sob os holofotes, algo que nós não temos como fazer. As mulheres são apenas um grupo cujas vozes costumam não ser ouvidas. Sinceramente, deveríamos comemorar quando pessoas em posição privilegiada, e que têm a atenção do público, levantam essas questões.
Assistindo às duas temporadas da série, desejo esse cotidiano a todos, em todas as fases da vida (inclusive depois da aposentadoria). Muita alegria, independência e amigos por perto, apesar dos problemas inesperados e inimagináveis que surgem no caminho.
Há alguns dias publiquei a coletânea de contos "Malgosia no tempo e outras histórias pela plataforma de autopublicação da Amazon. Desde então, a pergunta que mais ouço é: quando vai dar para comprar o livro em papel? Hoje, a obra está disponível exclusivamente em formato eletrônico, e não tem o aval de editora (grande ou pequena).
O dia 8 maio será triste para os fãs de The Good Wife. Após sete temporadas, a série chegará ao fim nos EUA. Grande sucesso de crítica e audiência, a atração é conhecida por possuir uma das personagens mais carismáticas da televisão americana: Alicia Florrick, interpretada por Julianna Margulies. Abaixo estão alguns dos ensinamentos de vida da protagonista.
De forma bem irônica e agressiva, o enredo mostra como seria se o ditador Adolf Hitler voltasse para a Alemanha dos dias de hoje. O filme mostra cenas reais de diálogos entre o ator e a população alemã. Entre várias selfies, o ator que interpreta o ditador nazista é abordado diversas vezes por apoiadores que, sem o menor pudor, declaram que o país precisa novamente de uma experiência nacionalista para trazer de volta "os bons costumes perdidos".
A sua busca pela completa liberdade artística - e pela proteção legal dessa liberdade - será parte significativa de sua obra. Seus vários embates com gravadoras, serviços de streaming e usuários de mídias sociais inspiraram outros artistas a exigir liberdade artística e a receber a parte justa dos lucros.
Pessoal que me vê na televisão acha que é só pôr uma roupa de Elvis e fazer qualquer coisa. Não é não. O Elvis da Paulista é muito além do que se vê
Nesses últimos tempos, a Geração Y ou os Millennials, como são chamados esses jovens entre 18 e 34 anos (categoria à qual pertenço, em tese), parecem dominar as discussões sobre estratégia de marcas, de bens de consumo a smartphones. Todo mundo quer saber como conquistar esse público exigente sobre o qual sabemos tanto e tão pouco ao mesmo tempo.
Este disco é resultado de pelo menos quatro anos de trabalho do grupo, das primeiras ideias às composições, ensaios, gravações, passando por uma campanha de crowdfunding no Catarse e, finalmente, os shows de lançamento a partir deste mês. A produção fica por conta de Cris Scabello, do Bixiga 70, e o álbum será lançado em CD, vinil e um compacto com versões dub assinadas por Victor Rice.
Se você gosta de Agatha Christie, já deve ter lido 'E não sobrou nenhum', ...
Em abril, celebra-se o nascimento de William Shakespeare, o mais famoso dramaturgo inglês. No entanto, no mesmo mês também é marcada a morte do Bardo, que viveu de 1564 a 1616. Para homenagear os 400 anos de legado do autor, uma programação especial no Centro Cultural Banco do Brasil vai respirar e discutir Shakespeare durante cinco dias. Um detalhe: tudo é gratuito.
Ser o astro de uma série durante anos não deve ser nada fácil. Imaginem só ter que interpretar um único personagem durante cinco, dez anos. O ditado "a vida imita a arte" nunca parece ter feito tanto sentido. Afinal, são duas vidas com seus altos e baixos, tristezas e alegrias. Muito se fala que o ator cai no comodismo quando fica muito tempo a frente de um mesmo personagem. Nos questionamos se a pessoa é boa mesmo, afinal, nunca a vimos fazendo um vilão - se ele faz um mocinho - e vice-versa. Há, ainda, o risco do ator ficar "preso" ao personagem e ser eternamente lembrado por ele.
O que Morrison defende em seu texto é que se tome de volta a noção de cidadãos e cidadania pelo bem da comunidade, mas é sua observação a respeito do status de consumidores, com o qual nos identificamos e ainda somos identificados, que nos leva diretamente ao livro que a americana Francine Jay acaba de lançar no Brasil.
Talvez você ainda não tenha ouvido falar dele. Só encontrei dois livros editados aqui, Vestido de Noivo e Recursos Desumanos, ambos pela Vestigio, e mesmo as versões em outras línguas são feitas a um passo frustrante.